Se o meu cão falasse partilhar-se-ia um pouco neste espaço. Como não o pode fazer, usa-me, e usar-me-á enquanto esta experiência virtual durar, para o tentar retratar neste blog.
Para além de ser esquivo, comer a sua dose diária de ração, de ter direito a algumas guloseimas e de dormir que nem um cão, literalmente, ainda sorri, corre, recebe mimos, tem amores correspondidos, amores incompreendidos e faz sofrer por amor. Gosta de séries para mulheres. Gosta delas, das mulheres e sonha com um relacionamento apaixonado, equilibrado e cor-de-rosa, sete vezes mais rápido que os do seu dono.
É arisco, é solitário e companheiro. É meigo, teimoso e assertivo. Às vezes é um rafeiro abandonado. Outras vezes um adoptado estimado mas nunca deixa de ser ele próprio. Mesmo que chova, mesmo que faça frio, mesmo quando os cães têm o dobro do tamanho e pêlo comprido, ele não desiste do que acredita e mantém-se fiel ao dono, aos amigos e a ele próprio.
Eu gosto do meu cão. Vocês merecem que eu o partilhe.
És um mongo, primeiro não admites a identidade, e depos metes esses simbolos badalhocos em baixo ahaha
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